Nessa época eu morava ainda com meus pais num sítio, no interior. Tinha eu 18 anos e nenhuma experiência sexual. Mas sentia atração por homens, principalmente se fossem fortes e mais velhos do que eu. Meu pai era veterinário e atendia nas redondezas. Saía muito cedo e chegava à noite. Ficávamos eu e minha mãe em casa. Quando eu não estava no colégio, estava cavalgando ou nadando num pequeno açude do sítio.
Numa manhã de dezembro, meu pai falou que um grande amigo dele do Rio iria passar férias conosco e pediu que eu fizesse companhia ao amigo, quando ele não pudesse. Eu já o havia visto quando eu era bem garoto e pouco me lembrava dele. Enfim, chegou o "Guto", um homem grande, forte, moreno claro, mas bastante bronzeado das praias do Rio, cabelos meio crespos bem curtos. Tinha 34 anos, cara de gente boa. Senti-me atraído por ele logo de primeira. Quando ele ria, apareciam umas rugas em volta dos olhos, que o deixavam ainda mais sexy. Tinha um modo de olhar meio atravessado, a boca de lábios finos entreaberta. Desde então não parei de pensar nele.
Estávamos sempre juntos para todo lado. Íamos cavalgar juntos, tomar banho no açude e outros passeios que o campo nos permitia. Nesses banhos eu ficava olhando disfarçadamente as coxas grossas, o peito, as costas musculosas, a bunda deixando ver a marca de praia, o volume entre as pernas. Brincávamos. Às vezes um empurrava o outro na água, às vezes ele me dava tapinhas na bunda e me segurava para eu tentar me soltar. O contato com o corpo quente dele era mágico. Uma vez ele me segurou, e por um bom tempo minhas costas ficaram grudadas no tórax dele e minha bunda em contato com a coxa dele, bem perto do pau. Eu senti a respiração dele no meu pescoço e me arrepiei inteirinho. Logo que me soltei, corri para dentro d'água com medo que ele percebesse minha excitação.
Numa manhã no açude começamos a conversar sobre sexo. Ali conheci um Guto bastante safado. Contava com riqueza de detalhes suas aventuras sexuais e me deixava cada vez mais fascinado e excitado. Perguntei se ele já tinha ficado com outro homem. Ele me pediu pra guardar segredo, mas que já tinha comido um colega de quarto, por causa de uma aposta. Perguntei se tinha sido bom e ele disse que não foi ruim, mas prefiria mulher. Fiquei desapontado.
Eu, no entanto, estava cada vez mais envolvido e me masturbava mais de uma vez por dia pensando nele, me imaginando no lugar do colega de quarto que ele havia comido. Quando ele saía, eu entrava no quarto dele e ficava cheirando suas roupas. Aquele cheiro de suor de homem na camisa dele me deixava doido. Minha imaginação voava. Num dia em que não havia ninguém em casa, peguei a cueca dele usada e comecei a cheirar. Aquele cheiro de pica, de urina, sei lá, aguçava meus instintos. Não suportei e pus-me a me masturbar na cueca dele, chegando a sujá-la com a baba do meu pau. Devolvi-a para o cesto de roupa e corri para o banheiro. Gozei como nunca havia gozado antes, com o dedo no cu e chamando baixinho pelo nome do Guto.
Eu não suportava mais, tinha que contar pra ele o que eu estava sentindo. Já faziam quase duas semanas que ele estava ali e em breve iria embora. Temi perder a oportunidade. Criei coragem enfim, e num dos nossos passeios eu disse, com muita dificuldade, que estava apaixonado por ele e implorei para que ficasse comigo pelo menos uma vez, mesmo que não rolasse sexo, mas que queria sentir o corpo dele, a boca dele. Disse que faria o que ele quisesse e que guardaria segredo. Ele não ficou surpreso. Disse que já desconfiava, mas que não poderia ser, porque meu pai era muito amigo dele e ele não queria estragar uma amizade tão sólida como a deles. E que eu deveria estar confuso, porque estávamos muito próximos. Que eu era jovem e bonito e ainda iria pegar muitas meninas. Eu falei pra ele que não tinha interesse em mulheres e que o que eu estava sentindo por ele estava me sufocando. Então ele falou que deveríamos fingir que nada daquilo aconteceu e continuarmos sendo amigos. Não tocamos mais no assunto, mas ficamos o resto do dia estranhos um com o outro.
O dia seguinte era uma sexta-feira, dia em que minha mãe também ia à cidade com meu pai para fazer compras e só voltava por volta do meio-dia. Levantei-me, meus pais já haviam saído. O Guto estava na varanda, olhar pensativo. Tomei café e voltei pro quarto. Ele entrou em seguida, disse que queria conversar comigo. Sentamos na cama. Ficamos calados por um instante. Então ele passou o braço sobre os meus ombros e disse que esperava não se arrepender do que ia dizer, mas que também se sentia bastante atraído por mim, e que não teria ousado dizer nada se eu não tivesse me declarado. Porém agora ele estava mais tranquilo e que ficaria comigo só uma vez para acabarmos logo com aquilo. E foi segurando a minha cabeça e me beijando o rosto, as orelhas, os lábios. Uma química muito forte rolou naquele momento. Eu estava excitadíssimo, ele também.
Então ele me derrubou na cama e, deitado sobre mim, me beijou com volúpia. Começamos a nos esfregar, ambos cheios de desejo. Beijava-me, metendo aquela língua quente na minha boca. Senti como se fosse o pau dele me penetrando. Parecia que eu ia derreter. Estávamos os dois com a respiração ofegante. Minhas mãos percorriam as costas dele em direção à bunda. As dele seguravam minha cabeça enquanto me beijava.
Arrancamos as roupas e mudamos de posição. Agora eu estava por cima. Então ele empurrou minha cabeça em direção ao pau dele e eu abocanhei aquele cacete em brasa e fiz o Guto gemer. Eu olhava para ele e a expressão de prazer no rosto dele, a fechar os olhos, a morder os lábios, me deixava louco. Ele então me pôs de quatro sobre a cama e começou a apertar, a morder minha bunda, com incrível tesão, depois meteu a língua no meu cu. Eu fui às nuvens. Não era a mesma sensação que eu sentia quando enfiava o dedo. Era uma sensação deliciosa. Eu não sabia quase nada sobre sexo e nunca na minha vida ouvi dizer que alguém houvesse chupado o cu de outro! Mas era maravilhoso!
Perguntou-me se eu tinha camisinha. Eu não tinha. Então vestiu a bermuda, rapidamente, sem a cueca mesmo, a cabeça do pau pra fora, e correu em direção ao quarto dele. Foi engraçado, parecia uma gincana. Voltou em instantes com um pacote de preservativos. Trancou a porta, por precaução. Se minha mãe por acaso voltasse antes, eu sairia pela janela. Os três quartos da casa eram um do lado do outro e todos tinham janelas que davam para a chácara.
Eu comecei a chupá-lo novamente. Ele botou a camisinha e em seguida me pôs na posição de frango-assado, cuspiu no meu cu e tentou meter, mas não conseguiu. Alargou meu cu com os dedos molhados de cuspe e tentou novamente. Entrou na quarta tentativa. Meu rabo ardeu, mas aquilo era tão maravilhoso que não me importei. Queria era aquele homem impregnado na minha pele, eu dentro dele, ele dentro de mim, entrando pelos meus poros, pela minha boca, por todos os buracos que eu tivesse.
Apesar do tesão, ele foi muito carinhoso. Metia devagar, me beijava, e metia a língua nos meus ouvidos e beijava a minha nuca, sempre socando devagar, mas deliciosamente. Me fodeu também de ladinho, mas voltou para a posição de frango-assado. Depois de algum tempo ele acelerou freneticamente, soltou um gemido abafado e então caiu sobre o meu peito, dizendo: Que loucura! Que loucura você me fez fazer, garoto! Percebi que ele tinha gozado. Saiu de cima de mim, o pau já mole, que a camisinha quase fica presa no meu rabo.
Depois me chupou os mamilos, a virilha, segurou o meu pau, e enfiou a língua no meu buraquinho novamente, ao mesmo tempo em que me punhetava dizendo: agora goza, moleque, goza! Eu estava tão enlouquecido com aquela língua no meu cu, que mal peguei no meu pau, gozei rapidamente. Sujei todo o meu peito com o jato do meu gozo.
Depois daquela manhã mágica, todas as noites o Guto deixava a janela do quarto aberta e, no meio da noite, eu saía do meu quarto, também pela janela, e ia transar com ele, sem que ninguém sequer tenha desconfiado. Foram poucos dias, porém foram intensos. Cada dia era uma descoberta nova para mim. Mas o Guto ainda me deixou na vontade: eu gostaria de ter metido naquela bunda deliciosa, gozado naquele cu, mas ele nunca deixou e eu não quis estragar o que estava tão bom.
O Guto voltou pro Rio uma semana depois. Afastou-se completamente de nós, mas me deixou uma cueca usada que eu cheirei por muitas noites ainda, e gozei pensando nele.