- Mas tem uma coisa: eu não vou é encostar minha mão, bater, agredir... num Filho de uma Puta desses! Quem deveria ter feito isso eram os pais dele qundo ainda era criança! Quandoo moleque pegasse numa boneca para brincar... desse umas chineladas nas mãos dele até minar sangue... cada vez repetisse... queria ver se ele ia preferir uma rola no cu, ao invés de uma buceta gostosinha, molhadinha, rosadinha!
Os amigos caiam na gargalhada. Mas sabiam que a coisa era séria. Tão séria que deu fim ao seu casamento ao saber que o único filho – criado sob suas rédeas autoritárias, machistas, intolerantes... enfim, extremamente rígidas – era “baitola” (como ele costumava referir-se aos gays!). E pra piorar, a esposa já sabia a algum tempo e “encobria as safadezas, as imundices, as viadagens desse anormal, dessa anomalia! Filho meu não era mesmo!”. Mandou o filho pra rua. Mas, com seu instinto de mãe, seu amor pela cria, ela foi taxativa: “Se tem algum anormal aqui... esse alguém é você! Aqui meu filho não sai! A casa é mais dele que sua... Esqueceu que papai deixou no nome dele antes de morrer? SAIA VOCÊ!
E ele saiu. Os amigos sabiam que não se deveria , jamais, tocar nesse assunto. Era “fim-de-festa”!
Sinval trabalhava fazendo consertos e manutenção de ar-condicionados. Era o técnico de referência entre o grupo de 25 profissionais que formavam uma cooperativa muito lucrativa. Certo dia, já era final de tarde de um sábado, recebeu a ligação de um cliente solicitando seus serviços com a máxima urgência. Tomou nota do endereço e apressou para chegar logo ao local que, segundo o solicitante, “já estava cheio de clientes”!
Estacionou a moto, mas ficou intrigado, conferindo várias vezes o número informado. Estava diante de uma residência de muros altos! Mas o número conferia! Desconfiou ter sido uma estratégia do cara para que sua visita fosse rápida – pois entre um serviço em uma residência ou uma casa comercial, a segunda teria prioridade. Mas percebeu vários carros estacionados... carros bacanas! Aí a suspeita foi outra: deveria ser uma casa de prostituição, com putas selecionadas, de alto nível etc
- Eita! Vou entrar no PARAÍSO! Fartura de gostosas!...
Apertou o interfone e o portão deu um estalo (de destravamento) e se abriu, permitindo seu acesso.
Era, de fato, uma residência, mas que oferecia algum serviço, pois logo no jardim era possível encontrar algumas pessoas – todos homens – e, curiosamente, todos usavam toalhas amarradas na cintura... de cores iguais. A varanda servia como uma espécie de recepção e, atrás do balcão, um rapaz jovem que, naquele momento organizava uma enorme quantidade de chaves... todas numeradas. Sinval apresentou-se e o recepcionista mandou chamar Jorge: o proprietário. Enquanto esperava, Sinval já identificava naquele espaço cartazes, objetos de decoração, música ambiente... elementos que o faziam abandonar a idéia de que seria uma casa de prostituição feminina. “Isso aqui é coisa de veado” – pensava consigo mesmo. Viu alguns panfletos sobre o balcão e aí teve a certeza: “Thermas Boys – sauna gls”. Teve vontade de sair dali imediatamente, mas deixou o profissionalismo falar mais alto. O recepcionista atendeu o telefone. A voz do rapaz provocava uma raiva interior em Sinval, e ele afastou-se um pouco. Enfim, Jorge aparece:
- Boa tarde! Pensei que o outro técnico é que viria... o que sempre vem...
- Não foi possível. Na verdade já estávamos encerrando o expediente quando o senhor ligou.
- Ahh... tive sorte, então! Dois aparelhos pararam de funcionar e, daqui a pouco, com o aumento de clientes, ficará insuportável! Vamos entrar? Pegue!
- O que é isso?
- A toalha.
- Pra quê?
- Ah... tinha esquecido que é a primeira vez que você vem aqui. Olha, aqui funciona uma sauna gay. Todo mundo... clientes, funcionários... usam apenas a toalha. Desse modo, entrando alguém vestido, torna-se constrangedor para os que estão só de toalha...
- Mas vou só fazer um serviço!
- Mesmo assim! É lá dentro, onde todos estão. Mas não se preocupe... não vão mexer com você... são pessoas educadas, finas... não há baixaria. Seu colega também resistiu um pouco, mas agora nem liga mais!
- Olha Seu Jorge... sinto muito... mas para trabalhar de toalha é muito desconfortável. Além do mais é muito íntimo... Desse jeito não dá.
- Como você se chama?
- Sinval.
- Sinval... veja bem. São normas da casa. Não há como abrir exceção. Ponha-se no lugar do cliente: está num ambiente, com o corpo exposto mas há um totalmente vestido... não daria vergonha? Se todos estão na mesma condição é diferente. Até eu, que sou proprietário, troquei a roupa e estou de toalha para entrar! Essa que eu trouxe é azul, como a minha. A diferença de cores distingue clientes e funcionários. Só usa as azuis os funcionários e os massagistas.
- Sinto muito. Assim eu é que vou ficar constrangido.
- Tudo bem. Então ligue para lá e peça uma substituição...
- Mas não há mais ninguém lá.
- Então quer dizer que vou ficar com esse problema aqui? Há dois anos contrato vocês e agora fico na mão?
Sinval pensou um pouco e viu que seria uma perda significativa para a cooperativa, e ainda poderia gerar problemas com os outros cooperados.
- Tudo bem. O senhor tem razão. Onde troco de roupa?
- Ainda bem. Venha por aqui...
Sinval entrou com Jorge num cômodo em cujas paredes havia muitos armários para guardar as roupas. Enquanto ele se despia, Jorge saiu pata atender a uma ligação. Já estava prendendo a toalha na cintura quando entraram dois rapazes, com toalhas de cores diferentes e ficaram bem próximos um do outro, mas distanciados de Sinval, mas não o suficiente para que o técnico não ouvisse a conversa. Aquilo, para Sinval era uma tortura! Um deles, o de toalha azul, conversava apertando seu próprio pau, enquando o outro, que tinha voz melosa e irritante, passava a mão no peito musculoso do primeiro.
Sinval passou por eles mas não evitou de olhar para o que era alisado e balançar a cabeça num gesto de “que pouca vergonha”. Encontrou Jorge e entraram. Jorge sentia-se no inferno.
Sinval passou por eles mas não evitou de olhar para o que era alisado e balançar a cabeça num gesto de “que pouca vergonha”. Encontrou Jorge e entraram. Jorge sentia-se no inferno.
Sinval nunca tinha visto tantos gays juntos. Riam alto, bebiam, faziam trejeitos... aquilo estava sendo uma prova de fogo para ele. Enfim atravessaram o salão principal, onde havia o bar, e chegaram onde o primeiro aparelho estava. Jorge o deixou trabalhando e ele iniciou o serviço. De vez em quando algum cliente chegava até a porta, olhava-o e sorria. Sinval permanecia sério... antipático ao extremo. A toalha, de vez em quando, se soltava e caía, mas não havia ninguém por perto que visse. A sala, como observou, funcionava como um mini-cinema. Havia um telão e várias cadeiras. Um funcionário apareceu e perguntou se ele queria uma cerveja. Disse que Jorge mandou oferecer. Ele aceitou e o rapaz foi buscar.
Ele era uma espécie de garçom. Mas, diferente da maioria ali, não apresentava muitas afetações. Tinha uma delicadeza na voz e no caminhar, nada mais que isso. Era bonito... lembrava um pouco o filho de Sinval, e ele atentou para isso. A partir daí, passou a lembrar do filho desde pequeno até o dia da descoberta, seus olhos marejaram... o rapaz voltou com a cerveja. Sinval estava numa escada e olhou o rapaz , que sorria olhando para ele. Desceu a escada para receber a bebida. A descida estava um pouco atrapalhada pois segurava numa mão um alicate e na outra uma peça do ar-condicionado. Já estava no derradeiro degrau quando sua toalha escapou, deixando-o completamente nu. Num reflexo olhou para o rapaz e percebeu que ele direcionava a atenção para seu pau. Rapidamente, soltou as coisas no chão e trouxe a toalha de volta. Ao olhar novamente para o garçom, viu que ele sorria, mas de uma maneira que não parecia deboche. Estranhamente, Sinval devolveu-lhe um sorriso e recebeu a cerveja. Já saindo do cômodo, o rapaz virou-se e falou:
- Dava pra ser um massagista.
- Por quê?
- Um pauzão desses... faria sucesso aqui!...
Sinval nada disse. Ficou sério. Voltou ao trabalho, mas a fala do garçom não saia de sua cabeça. Um pouco depois, ele voltou novamente e ofereceu outra cerveja. Ao receber a resposta afirmativa, retornou ao bar e voltou para entregar.
- Obrigado. O ar-condicionado daqui já está pronto.
- Ainda bem. Espere um pouco que vou te levar até o outro. Deixe só eu ligar a TV. As pessoa já estão reclamando.
- Sem problema... Qual seu nome?
- Aqui na sauna é Rick. Fora é Álvaro. Aqui sempre usamos um diferente do verdadeiro.
Sinval ficou mudo. Seu filho também se chamava Álvaro. Deu um gole grande de cerveja e o rapaz ligou a TV. As imagens fizeram que o técnico desse as costas. Abaixou-se e juntou as ferramentas guardando-as na mochila. Levantou-se. O garçom organizava as cadeiras e ele voltou a olhar para a tela. Um trio fazia sexo: um rapaz recebia rola na boca e no cu... e mostrava enorme prazer. Sinval deu outro gole e sentiu seu pau iniciar uma ereção. O rapaz voltou, olhou o volume na toalha, mas não fez nenhum comentário. Foram para o outro cômodo.
Atravessaram o salão novamente. Estava lotado! Os olhares eram direcionados a Sinval. Se aproximaram de uma porta, que ficava num espaço mais isolado da casa. Rck ria sem parar do modo como Sinval ficou ao passar pelos clientes.
- Não falei que você faria sucesso? Mas percebe-se, de cara, que você não é disso.
- Não sou mesmo! E dá para notar? Como?
- Dá sim. Não sei dizer o que é. Seu olhar, talvez. Ou sua indiferença aos olhares... outro cara ficaria cheio de si... orgulhoso...
- Bem... Se fossem mulheres...
Sinval percebeu o modo como Rick reagiu a seu comentário. O sorriso do rapaz havia sumido e ele olhava para o chão... parecia humilhado. Sinval pôs a mão em seus ombros...
- Desculpa. Não tive intenção de...
- Deixa pra lá. Entre.. Esta é a suíte de luxo. Só para clientes vip... e é bem mais cara! Ali está o aparelho.
- Rick, você poderia pegar outra cerveja... mas essa eu pago.
- Sim. Volto daqui a pouco. Vou encostar a porta, tá?
Sinval olhava a seu redor o luxo do lugar. Tudo muito claro. A cama era enorme e coberta por uma colcha verde. Não parecia com ambientes tais como motéis. Era de muito bom gosto. Enquanto trabalhava lembrava da expressão do garçom, contratando com a anterior, de extrema simpatia. Ficou, intimamente, envergonhado e arrependido. Mas não entendia porque aquele remorso... Nunca havia se importado com o que sentia ou deixava de sentir um gay! Nem seu filho! Passou a lembrar do filho e do tapa que deu nele. Voltou a ter água nos olhos. Pela primeira vez lembrou do filho sem ódio no coração. Enxugava as lágrimas quando Rick.
- Desculpe a demora. É meu final de expediente... estou aqui desde ontem... o outro garçom chegou e eu vou indo... Está aqui a cerveja... Até mais!
Sinval não entendia, mas não queria que Rick se fosse... Procurou uma forma de que ele permanecesse mais um pouco.
- Rick...
- Sim?
- Desculpe a curiosidade... qual sua idade?
- 20.
- Como você veio parar aqui. Digo... como você arranjou esse emprego?
- Eu tinha um caso com um homem um pouco mais velho que eu. E ele me trouxe para conhecer. Como cliente! Ai gostei... viemos outras vezes e acabei fazendo amizade com Seu Jorge. Um dia, houve uma briga e acabamos o caso. Aí eu vim sozinho uma vez. E conversando com o Seu Jorge, ele me ofereceu o trabalho. E eu amei...
- E o caso... foi por água a baixo...?
- Foi. Já tem três meses. E de lá pra cá, preferi ficar só. E o senhor, é casado, tem filhos?
- Já fui. Estou separado...
- E filhos... tem?
Sinval tomou a cerveja que restava num só gole. Olhou para o rapaz...
- Sim. Tenho um. Mais ou menos da sua idade. E ele... ele... bem...
- Ele o quê?
Com a voz quase sussurrando e baixando a cabeça, tentava dizer com mais naturalidade... mas era impossível. Era como puxar uma faca que estivesse cravada em seu peito. As lágrimas corriam e Rick se aproximou dele. Passou a mão em seu rosto...
- Que foi? Não fica assim. Desculpe eu ter feito essa pergunta. Seu filho faleceu... foi isso, não é?
- Não... Ele é... ... é gay.
- E você não aceita... é isso?
Sinval confirmou com a cabeça. Rick sentou-se na cama e puxou Sinval para sentar-se de frente a ele.
- Olhe para mim. Eu sou gay. Meus pais demoraram um pouco, mas hoje me respeitam, e me amam ainda mais. E sabe por quê?... Por que eles viram que o que faço sexualmente não me mudou como filho. Tudo o que eles me ensinaram permaneceu. Minha vida íntima só diz respeito a mim. Agora escute com todo o seu coração: seu filho não é gay porque quer. Não foi uma opção? Ele é assim e pronto. Não pode ser culpado como se estivesse fazendo um mal contra outra pessoa! Ele não ataca ninguém com isso. Só ama. E merece ser apedrejado só por amar? Principalmente pelo senhor? Merece?
- É muito difícil entender. Amar outro homem? Sentir prazer com alguém do mesmo sexo... Como aceitar... entender isso?
Rick olhou em seus olhos.
- Assim...
E beijou Sinval na boca – que fechou os olhos, mas não correspondeu deixando a boca fechada. Rick afastou seu rosto e, visivelmente encabulado, falou em voz baixa:
- Me perdoe...
Sinval olhou para ele e, trêmulo, o puxou para si, beijando-o com voracidade. Rick correspondia com o mesmo fogo. Livraram-se das toalhas e deitaram dando continuidade ao beijo. Rick estava sobre Sinval e seus membros estavam pressionados um ao outro. Rick sentia quão grande e grosso era aquele pau e sentia suas rolas se melando. Começaram a esfregar seus corpos. Sinval apertava as costas de Rick e sugava sua língua com intensidade. Rick começou a beijar e lamber o pescoço de Sinval, descendo até chegar no bico do peito. Pincelava o biquinho e quando estava durinho, passava a chupar. Sinval se contorcia de prazer, com um sorriso estampado no rosto, mas ao mesmo sentia uma espécie de medo que o impedia de entregar-se completamente. Olhava para Rick e via o prazer que ele sentia, e isso aumentava ainda mais seu tesão.
A língua de Rick percorreu a barriga de Sinval até a região do seu cassete, mas antes de chupar, Rick passou a língua em suas virilhas, de um lado e depois do outro. Sinval olhava para ele. Rick levantou a cabeça e olhou para Sinval também. Com o olhar fixo, pegou com desejo seu cassete, abriu a boca, pôs a língua para fora e levou aquela pomba até a boca que estava cheia d’água. Eles permaneciam se olhando e quando Sinval sentiu a boca na cabeça do seu pau, deu um urro intenso, enquanto todos os seus pêlos se arrepiavam. Nunca havia sentido aquilo antes. Era forte demais. Pôs as mãos sobre a cabeça do garçom e começou a socar sua vara na boca de Rick, que recebia as estocadas, mas mostrava deliciar-se com aquilo. Sinval nunca havia visto alguém desejar e chupar seu cassete com tanta vontade. E Rick desceu um pouco mais e passou a lamber, chupar e dar mordidinhas em seu saco. Sinval chegou até a rir pois sentiu um pouco de cócegas. Sentaram-se um frente ao outro e Sinval, tocando a a face de Rick, conduziu seu rosto até o seu e deu outro beijo. Após isso, Rick deitou-se no sentido contrário ao de Sinval e voltou a chupar sua pomba. O técnico entendeu que ele queria fazer um 69, mas ainda não conseguia pegar naquela vara que estava quase tocando seu rosto. Fechava os olhos e gemia com o boquete que recebia. Olhou para Rick, e levou sua mão ao cassete do garçom. Sua mão ainda não havia encostado e tremia. Tomou coragem e cedeu ao desejo. Sentia-se feliz. Começou a punhetar aquele pau. Gostava. Fechou o olhos e pôs a pomba de Rick na boca, que gemeu com intensidade. Ao ouvir aquela manifestação de prazer, não se segurou e passou a chupar com força, com gula. Ambos se chupavam. Se melavam. Se entregavam.
Já se chupavam há alguns minutos quando Rick pegou a mão de Sinval, que segurava sua cintura, e pôs sobre sua bunda.
- Quero que coma meu cu!
Sinval parou de chupá-lo. Rick ficou de quatro, com a bunda bem empinada. Ainda sentado, Sinval olhou para aquele traseiro, abriu as duas parte e avistou seu cu rosadinho, com poucos pêlos. Rick deu uma piscada, e Sinval teve desejo de passar a língua nele. Rick piscou novamente... e Sinval passou a linguar seu cuzinho. À medida que escutava seus gemidos, Sinval chupava com mais vontade. Ora enfiava a língua, ora passava-a em movimentos circulares.
- Aqui tem camisinha?
- Sim. Vou pegar.
Rick voltou e chupou mais um pouco o cassete de Sinval, que ficou em êxtase quando o rapaz cobriu seu pau com a camisinha usando a boca. Puxou com força o rapaz para si e colocou sua língua na boca de Rick que, apenas deu uma chupada e já voltou a ficar de quatro. Sinval pôs de joelhos atrás dele e encostou a cabecinha em seu buraquinho. Rick deu uma mexida para encaixar a pomba no caminho certo e numa só metida, mas lentamente, Sinval via seu cassete invadir aquele cu ao som dos gemidos de prazer de Rick. Meteu e tirou muitas vezes. Agora ficou deitado e Rick veio sentar-se engolindo sua pomba com o cu. Olhavam-se. Viam o prazer que estavam sentindo. E Sinval não agüentava mais.
- Vou gozar!
E Rick sentou com tudo em seu pau. Sentia o pulsar daquele cassete, e beijou Sinval esporrando sobre sua barriga. O beijo ficou mais forte.
Após essa experiência, os dois voltaram a se encontrar mais umas duas vezes. Sinval ainda não tinha coragem de ser passivo, mas desejava que isso acontecesse um dia. Criou coragem e conversou com o filho, mas não falou de suas experiências e nem tentou retomar o casamento. Gostava da liberdade. Os amigos perceberam que Sinval não mostrava mais desconforto ou falava mal dos gays. E, quando comentavam sobre essa mudança, Sinval abria um sorriso e cantarolava, piadista:
- “É a vida... é bonita e é bonita!”