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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Conhecendo de verdade e amando meu pai - Parte II

CONTINUANDO:

Meu pai ficou atônito por alguns segundos. Depois, indagou:

- Como assim o erro é procurar?

Papai estava com cara de quem estava estranhando minha filosofia de botequim.

- É que às vezes, o que a gente quer, aparece do nada, acontece quando menos se espera, com alguém que nem se imaginava... Sem rótulos, sabe como? - respondi.

Wow! Dizer aquilo foi bom, até mesmo pra eu ouvir em voz alta o que eu sentia por aquele homem: algo inesperado, mas natural. Sim, natural. Inevitável. Meu pai estava perplexo com minha resposta:

- Uau! Parece que mesmo sem ter namorado, alguém aqui tem uma cabeça boa e bem aberta.

- Acho que sim. - respondi sorrindo.

Em troca, recebi um sorriso lindo do meu paizão. Nisso, começou a trovejar...

- Parece que vai mesmo chover - disse papai - Vamos entrar na água uma última vez?

- Vamos!

Mergulhamos naquela água gostosa e ficamos rindo e jogando água um no outro por um bom tempo. Nunca havia me sentido tão bem com alguém...

O tempo fechou de vez. Saímos dali, pegamos nossas roupas e fomos correndo em direção a pick-up. Tentamos escapar, mas foi em vão. Rapidamente, começou a cair uma dessas chuvas fortes, de verão mesmo. Entramos no veículo, ainda molhados da água da cachoeira e com nossas roupas marcadas pelos primeiros pingos da chuva.

- Caramba! Pelo visto vai ser uma tempestade... Vamos embora daqui logo! - disse papai, arrancando com a pick-up.

Enquanto eu colocava minha bermuda, admirava meu pai só de sunga, molhadão, dirigindo apressado... Nisso, a chuva se transformou mesmo numa tempestade. A estrada estava ficando horrível e papai decidiu parar de um lado da estrada, antes que a pick-up atolasse:

- Chegou quietinha e olha o estrago. Chuva traiçoeira!

- Traiçoeira e fria. - comentei, começando a sentir frio, com aquela mudança drástica de clima.

- Own Fer, você tá com frio né? A gente devia ter trazido toalha... Pega minha regata e se enxuga com ela.

- Mas você vai ficar com frio também, papai!

- Eu me aguento. - respondeu ele rindo.

Papai ligou o ar da pick-up no mais quente que conseguiu. Acabei aceitando e me enxugando com aquela regata enorme, impregnada com o cheiro daquele homem maravilhoso e atencioso... Ela era mesmo quase uma toalha pra mim. A chuva era torrencial e os vidros da pick-up estavam todos embaçados. Não passava mais ninguém por aquela estrada e começou a escurecer rapidamente...

- Caralho, nem parece horário de verão. - observou papai, inconformado e todo preocupado comigo.

Sua regata e o ar do carro não eram suficientes para espantar o frio que estava sentindo. Comecei a tremer de leve e ele percebeu:

- Tadinho! - disse ele, me pegando com um braço, me encostando em seu peito.

Me arrepiei inteiro, o que ele acreditou ser pelo frio:

- Vamos pro banco de trás?

- Por quê? - estranhei.

- Lá é mais fácil da gente se esquentar. Vamos! Você primeiro.

Eu estava num misto de nervosismo e excitação com aquela história de "se esquentar". Pulei pro banco de trás e papai veio em seguida, com aquele corpão na minha direção. Se sentou ao meu lado e me abraçou, encostando minhas costas em seu peitoral gostoso...

- Vem cá. Assim a gente não sente frio. - disse ele, extremamente carinhoso e cuidadoso.

Papai esfregava suas mãos em meus braços, na intenção de me aquecer... Comecei a ter uma ereção... Papai me abraçou forte... De repente, senti sua respiração ficar ofegante, pesada. Estranhei, mas minha excitação continuou.

- Tá melhor assim? - perguntou papai, falando baixo em meu ouvido.

Arrisquei. Me virei pra ele, que olhava meu rosto, na direção do meu nariz e da minha boca... Fugindo dos meus olhos talvez. Respondi:

- Tá...

E nesse momento, nossas vidas mudaram para sempre: nos beijamos na boca de um jeito carinhoso, ardente, sedento, como até então, eu nunca havia experimentado na vida. Sem nos soltar, nos viramos de frente um pro outro... Papai me abraçava forte, me envolvendo naqueles braços incríveis e eu segurava seu maxilar com as duas mãos. Nossas línguas estavam totalmente envolvidas, famintas uma pela outra, num beijo molhado, que se encaixava quase que perfeitamente. Páramos por um momento, e ficamos olhando um nos olhos do outro. Nossas respirações eram quentes, rápidas e, sem dizer nada, papai veio pra cima de mim com tudo, me tascando um amasso nervoso! Apesar desse desejo todo, foi cuidadoso ao me deitar no banco do carro, segurando minha cabeça. Se colocou em cima de mim e eu mal podia acreditar no que estava acontecendo... Lá fora, uma tempestade assustadora caía... Ali dentro, todo o meu frio havia se transformado no calor mais delicioso que alguém pode sentir. Estávamos dominados pelo desejo, nos beijávamos muito, abafando os primeiros gemidos de prazer que demos. Papai me segurava forte com os dois braços e eu explorava seu corpo peludo com minhas mãos. Nunca nas minhas fantasias imaginei como seria bom estar de verdade nos braços do meu paizão. Nisso, ele deslizou sua mão direita pela minha perna, subindo pela minha coxa, por dentro da minha perna. Não aguentei, soltei sua boca e gemi de tesão! Sem deixar de acariciar minha coxa, papai segurou meu rosto com a outra mão, me olhando profundamente, num misto de desejo e carinho, e então disse:

- Você sabe que a última coisa que eu faria no mundo é algo que te magoasse, né, José Fernando?

De novo ele pronunciando essa frase linda, sincera... Caralho!

- Eu sei, papai. - respondi, cheio de sentimento e tesão por aquele homem.

- Só vou fazer o que você quiser, tá?

- Tá... Eu quero tudo com você!

Disse isso acariciando seus bíceps. Ele observava minhas carícias, como se também estivesse um pouco incrédulo com o que estava se passando. Acabei confessando:

- Eu te amo, papai!

- Eu também amo você, meu filho! - mal terminou de dizer isso e me deu um beijo, desses selvagens, que eu mal conseguia acompanhar. Nos entregamos totalmente ao momento, e as palavras que acabávamos de trocar ressonaram na minha cabeça por alguns minutos. Finalmente, disse em voz alta o que eu sentia: eu amava meu pai, não só como pai, mas principalmente como o homem. Ele era o cara pelo qual esperei minha adolescência inteira. Já a confissão de papai, parecia confusa. Ele me amava, era um fato, mas amava como afinal? O que nos uniu naquele momento foi o desejo, a situação.

Depois disso, tudo o que lembro são flashs, pois tratei de me entregar de corpo e alma para aquele homem. O barulho da chuva - que não dava brecha, a escuridão que tomou conta do lugar, nós nos livrando de nossas poucas peças de roupa, o contato com aquele corpo quente, o suor que tomou conta de nossas peles. Eu chupava seus mamilos grandes, lambia seus braços, ia pra barriga e acabava voltando pra sua boca. O sabor daquele beijo era único, e aquela barba gostosa, me roçando, me levava a loucura. Papai me beijava o pescoço, mordiscava minhas orelhas, lambia meu peitoral e minha barriga, me fazendo tremer e também acabava voltando pra minha boca. Lembro que trocamos de posição... do primeiro contato com o pau do meu paizão... dele tocando o meu... Primeiro fomos carinhosos. Logo, nos tocávamos de formas mais atrevidas. O pau dele não era muito grande, devia ter uns 17cm, mas era grosso na medida certa, cabeçudo, e estava muito duro. O meu era parecido afinal de contas, só que 1cm e pouco maior. Papai pegava minha cabeça com as duas mãos, fazendo-me engolir vagarosamente seu membro, pra depois fazer um vai e vem forte, cheio de vontade. Recordo que eu tentava fazer o mais aproximado dos filmes pornôs que tinha visto. Ele gemia e se tremia todo dizendo que estava muito gostoso e sempre me perguntava se eu estava gostando também. Lembro que fizemos um 69, que fez aquela pick-up parecer pequena diante de todo o desejo que nos unia, e no qual papai me mostrou toda sua habilidade com homens. Até então, eu não poderia ter imaginado na vida o quanto ele era experiente com sexo oral. Da mesma forma que eu não sabia como era bom ter o pau engolido por uma boca tão gostosa, quente, enfim, de como era bom receber um boquete, ainda mais tão bem feito.

Nunca vou esquecer do momento que papai me colocou deitado novamente no banco do carro, de bundinha pra cima... e me cobriu me enxendo de carinhos, beijos e lambidas, enquanto esfregava seu pinto duro contra meu rêgo. Claro, nem tudo foi perfeição, afiinal, era minha primeira vez, e nossa primeira vez juntos. Demos algumas cotoveladas e joelhadas um no outro, seguidas de risos desajeitados, pedidos de desculpas... e novos beijos, novas carícias, onde buscávamos entrar no mesmo ritmo, trocando olhares, toques e poucas palavras. Em seguida, o que senti, foi um pouco de dor e muito de tesão e prazer, ao ser totalmente possuído pelo meu próprio pai. Um momento incrível onde nada mais tinha limites. Eu estava perdendo minha virgindade com o homem que me deu a vida! E que me fez ter os maiores e melhores sentimentos que alguém pode experimentar... Por fim, veio uma gozada intensa, farta, quente. Senti o leite de papai invandindo meu reto, enquanto eu sujava o banco da pick-up com meu. Eu era feliz, era uma puta, era um incestuoso... Uma confusão tinha tomado conta da minha mente e da minha vida, mas eu me sentia ótimo mesmo assim.

Nos beijamos deliciosamente enquanto nossos corpos descansavam daquela experiência tão intensa.

- Eu te amo, pai! Te amo!

- Eu também te amo! Foi maravilhoso! Eu não te machuquei, né?

- Não, tá tudo bem! Foi maravilhoso mesmo...

- É que você é tão menor que eu... Fiquei com medo de te machucar...

- Tá tudo bem, papai.

E voltamos a nos beijar e a trocar carinhos, até a chuva, que já estava mais fraca, se transformar numa garoa fraquinha.

- Precisamos voltar... - disse papai, num tom um pouco decepcionado.

- Tá, vamos nos vestir né... - respondi, também decepcionado.

A realidade voltava à tona. A namorada do meu pai deveria estar em casa nos esperando... Ou melhor, o mundo esperava que pai e filho voltassem sãos e salvos. Pai e filho, não dois pervertidos que fizeram a maior sacanagem enquanto um dilúvio caía sobre aquelas terras. E eu ter feito aquilo por amor, não mudava o peso que aquele ato tinha. Ainda assim, trocávamos olhares e carinhos de dois homens que se queriam... Repito que a essas alturas, ainda não compreendia bem o que papai sentia por mim, mas sabia que era algo que ia além do desejo e de carinho paternal.

Já chegando à fazenda, papai me instruiu:

- Você entra direto pra casa e diz pra Matilde que tá tudo bem. Fala que demoramos por causa da chuva e, enquanto isso, eu fico limpando a pick-up, tá?

- Tá bom!

Concordei, pois era o melhor a ser feito naquele momento. Éramos cúmplices em uma grande canalhada! Porém não era aquilo, às escondidas, que eu queria pra minha vida... Chegamos, desci do carro e fui entrando rapidamente na casa.

- Meu Deus, onde vocês estavam? Tá tudo bem? - indagava Matilde, descendo esbaforida pela escada - Vocês atolaram a pick-up?

- Não! O papai parou na beira da entrada antes que atolasse... Ficamos esperando a chuva passar, e como nem ele, nem eu levamos celular, não tivemos como te avisar. Foi mal, Matilde! Mas tá tudo bem com a gente!

Despejei essa história nela assim, tudo de uma vez, pra enrolar ela mesmo.

- Graças a Deus! Cadê teu pai?

- Ficou lá fora... Tá vendo se o carro tá inteiro...

Nisso, Matilde foi atrás do meu pai, enquanto eu subi, direto pro meu quarto. Depois, soube que, por sorte, quando ela chegou a pick-up, meu pai já tinha limpado os vestígios de sexo que haviam no banco de trás. Peguei uma toalha e tomei um banho bem quente e relaxante... Me livrei do resto de porra que havia no meu corpo, enquanto me recordava dos momentos insanos que eu tinha acabado de viver. "Vocês atolaram a pick-up?" Pobre Matilde... Mal sabia ela o que meu papai e eu tínhamos atolado de verdade. Brincadeiras sujas à parte, os dias seguintes foram um tanto tensos.

Não vi mais meu pai aquela noite, mas ele não me saía da cabeça! Dormi pensando em nós, no sexo maravilhoso que fizemos e acordei de pau duro... Tratei de me acalmar, lavar o rosto e descer pro café da manhã. Dei de cara com ele e Matilde já à mesa, comendo. Dei um bom dia chocho, fui respondido, e a princípio, eles pareceram tão tranquilos, que me senti uma verdadeira prostituta! Quer dizer que eu fui amante do meu pai? Que no dia seguinte, ele volta pros braços da namorada, como se nada tivesse acontecido? Como se eu fosse um estranho que dá pra um cara casado e depois nunca mais o vê? Longe de mim julgar quem faz isso. Ao contrário, acho bem excitante! Mas não era essa a situação, não pra mim. Comecei a comer, mesmo tendo perdido o apetite.

Logo, comecei a notar que eles não estavam tão bem afinal. Matilde não estava carinhosa como de costume e meu pai estava de poucas palavras, ainda que com um semblante tranquilo. Ela terminou de comer e saiu da mesa, dizendo que ia caminhar. Fazia um dia bonito, e nem parecia que o céu havia desabado, umas 16 horas atrás.

- Tá tudo bem com você, Fer? - perguntou meu pai, com um ar um tanto enigmático.

- Tá sim, pai. E com você? - falei, tentando estabelecer um diálogo, por mais estranho que fosse.

- Tudo bem. Agora não, mas precisamos conversar... a sós.

Gelei. Será que meu pai estava arrependido do que fizemos? Será que ele queria me mandar de volta pra casa da minha mãe? Várias ideias pessimistas passaram pela minha cabeça, porém em voz alta, apenas concordei que precisávamos conversar, quando não tivesse ninguém por perto. Passei o restante do dia aflito no meu quarto. Não tinha vontade de fazer nada, mal comi. Acabei dormindo cedo.

Acordei no dia seguinte, tipo umas 6 da matina, morrendo de fome. Desci pra cozinha e, por sorte, a cozinheira já estava com o café passado e a mesa quase pronta. O povo do interior começa cedo mesmo. Comi e, conversando com a senhora, descubro que a Matilde não passou a noite em casa, enquanto meu pai havia ficado só o dia todo. Minha vontade era de terminar o café da manhã e ir correndo atrás do meu paizão. Queria saber o que tinha acontecido, o que ele queria conversar... e desejava muito estar com ele novamente! Mas na prática, não consegui ter toda essa atitude. Fiquei na minha, esperando meu pai me procurar, o que não aconteceu.

Resolvi andar a cavalo até depois do horário em que costumávamos almoçar. Milhares de hipóteses e histórias rondavam minha mente... Finalmente as indiretas da minha mãe faziam sentido. Meu pai era bissexual e, pelo visto, indeciso entre construir uma vida convencional ao lado de uma mulher e entre estar com homens. Com certeza, ele devia ter se decepcionado muitas vezes com caras... Que tolo! Era só ele largar a Matilde de uma vez, já que estavam brigados mesmo, e querer ficar comigo. Eu jamais o decepcionaria, jamais o faria infeliz. "Quer saber? Vou pra casa, mostrar pro papai o quanto eu amo. Mostrar que estou aqui, pronto pra lhe fazer companhia... pra fazer ele feliz", pensei eu, num reflexo, cheio de coragem...

CONTINUA...

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