O sorriso sempre foi pequeno, mas natural apesar de parecer muito discreto e reservado. Todos os dias, ao acordar, ia cuidar dos animais, dar orientações aos empregados, supervisionar os trabalhos na lavoura. O dia era muito exaustivo na fazenda.
Havia um ‘que’ de mistério naquele homem do campo. Sua proximidade com um dos vaqueiros era visível, apesar da discrição. Ao final de cada dia sempre se encontravam no rio, próximo a uma pequena queda d’água, tiravam as roupas e nadavam nus. Os dois, quase da mesma idade, eram razoavelmente bem dotados e alimentavam certo deslumbre um pelo outro, mas nunca tinham se tocado.
Numa tarde daquelas o vaqueiro chegou ao rio meio embebedado, trazendo a tiracolo garrafas de cachaça. Duas inteiras. Convidou o fazendeiro a dividir com ele aquela bebida.
- OK. Vamos nessa. Mas não vai ser aqui. Vamos para o celeiro. Disse o patrão vislumbrando uma oportunidade rica de sabores. Pegaram os cavalos e foram em direção à casa principal e, ao seu lado, o celeiro.
Ao longe se ouvia apenas latir de cães, relinchar de cavalos e mugir de vacas, misturados ao piar dos pássaros daquela fauna caipira. O celeiro - cercado por vegetação nativa, um bosque com muitas árvores e um pomar com árvores frutíferas - se ocultava atrás da sombra de toda aquela folhagem. Não era muito visível, lugar ideal para realizar uma boa fantasia. Era o que pretendia o safado.
Desceram e amarraram os cavalos, do pomar pegaram algumas goiabas, mangas, laranjas e tangerinas, colocaram numa sacola e levaram junto com a cachaça. Acomodaram-se, confortavelmente, num monte de feno, com a sacola de frutas e as garrafas de bebida. E relaxaram.
Comendo as frutas e bebendo a cachaça sorveram toda ela. O vaqueiro ficou ‘bebinho’ de todo. Olhava para o corpo do amigo ao lado e sentia as vontades que o álcool revirava em sua cabeça. Lembrava-se das fofocas. Sabia da fama e das fugidas enrustidas do patrão, quando visitava certo farmacêutico da cidade. As histórias se espalhavam na pequena vila. Todos sabiam e falavam. Mas não ousavam desafiar.
Sua mão matreira e embriagada passou a percorrer as pernas, as coxas, a barriga do lindo homem ao seu lado. Há muito tempo desejava aqueles carinhos. O patrão sentiu e deu sequência: as mãos se duelavam naqueles corpos gostosos, rígidos e fortes do trabalho no campo. Os volumes, grandes e grossos, davam total sinal de vida. Quase estouravam as calças a procura de espaço livre. Não podiam mais resistir à tentação que aqueles banhos de rio sempre provocavam, e nunca acontecia. Seria inevitável aquela sensação de um ser ‘dono’ do outro.
Já sem camisa, calças abertas, as mãos trabalhando freneticamente, os lábios procuraram um ao outro. O beijo foi daqueles de estalar, reduzindo a um átimo de tempo o desejo mútuo.
Nada mais os separava; era um só corpo fundido no prazer, na necessidade de sentir, se aprofundar naquele sexo tão reprimido e tão desejado nas águas embaixo da cachoeira. Já estavam nus, esfregando os corpos numa luxúria completa.
- Você vai me comer hoje? Vai tirar meu cabacinho? Perguntava o peão boiadeiro.
- Estou a fim de ir adiante. Experimentar. Você quer? O comentário pequeno e monossilábico costumeiro do dono. Não era de muitas palavras.
A boca do patrão desceu para a rola intumescida do vaqueiro; a língua ágil percorreu aquele volume antes de engolir a cabeça vermelha e deliciosa. Chupava com vontade, descia até as bolas do saco, sugava os pentelhos, caminhava até o rego do cu, salivando bastante o anelzinho já piscante, provocando gemidos loucos de tesão. Desafiava ao extremo o empregado. Por sua vez o campeiro segurou a cabeça do amigo, levantou até a altura de seu rosto e deu uma gostosa chupada no pescoço. Desceu a boca até o membro retesado que via a sua frente e pagou um belo boquete, lambendo tudo, e sugando a cabecinha, já melada de pré-gozo. Lubrificou com muita saliva. Ele queria ser enrabado.
Sem dar tempo ao acaso, o fazendeiro safado tirou toda a roupa do peão, virou-o de costas, deitou-se sobre aquela bundinha gostosa, acomodou o pau no espaço do rego, preparando-se para fazer dela um ninho acolhedor, sedento daquele sexo. Passou bastante saliva e, lenta e suavemente, colocou a cabeça. O vaqueiro arrepiou, estremeceu com a dor inicial, relaxou, deixou seu cuzinho se acostumar, exatamente igual ao que tinha visto uma vez num vídeo pornô de gays.
Como era grande e grosso aquele pau. Rasgava seu corpo por dentro a cada vez que seu cu era invadido por aquela vara. Sentiu as bolas do saco do patrão baterem na sua bunda, anunciando que não havia mais nada para entrar.
- Abre bem. Relaxa esse cu que agora é todo meu. Sempre desejei isso. Você me pertence, cabra.
- Nossa, é uma delícia. Põe tudo. Enfia. Soca. É tudo teu.
Virando o parceiro na posição galeto enfiou mais uma vez. Tirava quase tudo e enfiava de novo. Era uma emoção da porra olhar para o rosto do amigo refletindo tudo que estava sentindo: olhos fechados, a língua passando pelos lábios deliciando-se com a penetração, acompanhada de gemidos roucos, longos, de puro prazer. Nunca tinha visto tamanha expressão de excitação no rosto de alguém como a do peão naquele momento.
A dor já estava longe dali. A hora, agora, era exclusiva do prazer. O vai-e-vem do patrão fazia o vaqueiro gemer. Com uma das mãos massageava sua pica procurando o gozo que aquele pau na sua bunda estava dando. Não era uma punheta, não precisava. Era massagem.
Ritmadamente o pau entrava e saia, seu pescoço era chupado, sua orelha invadida pela língua sôfrega e dominadora do chefe. Colocado de novo de bruços, os movimentos cadenciados continuaram. Queria ser beijado. Virou a cabeça em direção àquela boca que o estava deixando, cada vez mais, louco de paixão.
O safado do fazendeiro entendeu e foi em direção a ela. Beijou, chupou e mordeu aqueles lábios, desceu para o pescoço, voltou aos lábios. Mordeu mais um pouco, provocando o delírio daquele macho tão desejado há tanto tempo.
O gozo veio para os dois ao mesmo tempo. O vaqueiro mordia aquele pau com seu cu. A ferramenta aumentava de tamanho, engrossava, inchava, as veias estouravam, o vai-e-vem se tornava cada vez mais curto e frenético.
- Ahhhhh! Morde mais uma vez esse pau. Vai. Morde. Estou gozando.
- Goza! Enche esse cu de porra. Me faz feliz agora. Vai bem fundo. Vai. Eu também estou gozando. Que delícia!
O tremor do corpo do safado anunciou os jatos que encheram o rabo do peão, ao mesmo tempo em que a palha embaixo deles era lavada com o resultado da excitação do felizardo. O cheiro de sexo dominava o ar, antes apenas dos cavalos no celeiro. Com o desejo e o prazer satisfeitos, o patrão deixou seu corpo cair, relaxado, sobre o corpo embaixo. A palha, cheia de gala, serviu de aconchego para aquele corpo dominado. A bundinha do vaqueiro piscava relaxada, satisfeita e com aquele líquido precioso escorrendo por suas coxas. Ficaram por algum tempo curtindo esse momento de êxtase solidário e humano.
O fazendeiro se desencaixou, levantou, procurou uma palha maior para limpar seu mastro e, surpreso, sentiu a boca do companheiro sugar seu pau até a última gota. Deixou limpinho, sem qualquer resquício. Prazer total. Haviam gozado tudo que o momento permitia. A visão que o patrão tinha era como uma fotografia inesquecível: seu pau a frente tendo ao fundo e abaixo o rosto satisfeito, feliz, inebriado, olhos fechados, língua lambendo os lábios. Chupou com satisfação o pau já gozado do peão. Os olhos se cruzaram e ‘falavam’: esse é apenas um começo. Já deviam ter feito antes. O início de muita sacanagem.
Um barulho forte e estrondoso sacudiu o ambiente. A porta do celeiro foi aberta com força, abruptamente, arregaçando o que tinha que ser sigilo.
- Quer dizer que é verdade a história que contam sobre você e o farmacêutico? Esbravejou alto o chefe dos peões, com sua calça justa mostrando a dureza, o tamanho e a excitação do seu pau descomunal.
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