O ELETRICISTA INICIANTE 2
Moraes havia deixado para trás o serviço por fazer. E o lanche preparado com excitação, sem comer. Depois de umas lambiscadas rápidas, mas com conteúdo energético, combinamos dele voltar dois dias depois. Tinha serviço a completar com o pai.
- E o que vai dizer para seu pai? Afinal, aqui já devia estar adiantado!
- Deixa comigo, Mário (o seu Mário já eliminado). Eu me entendo com o pai.
Essa expressão de proximidade me preocupou.
- Moraes, ainda sou seu patrão. E intimidade só entre nós.
- É verdade. Vou tomar cuidado. Mas gostaria de lhe dizer que você foi excelente. Soube entender cada movimento meu na cama.
- Você ditou, eu fui.
Tenho queda por homens magros. Moraes devia ter algo como 1,90 m de altura e peso já pelos 70 kg. No final da tarde do dia seguinte Moraes aparece em minha casa. Sentado na varanda, olhando o mar com uma cerveja, ele estava disposto a se abrir e eu entendi. Sei lá o que viria. Explicou que me envolveu numa mentira, que detesto, mas ele não sabia. Falou ao pai que tive um compromisso de última hora. Falei sobre não gostar de mentira. E ele concordou, mas disse ter sido necessário. Disse que os pais eram amigos demais dele e gostava de trabalhar como eletricista. E, pelo que havia acontecido no dia anterior, começava a confiar em mim. Me achou muito aberto desde o primeiro momento e admirava esse meu jeito. Como não tenho nada a esconder nem dissimular dei estímulo, olhando profundamente nos seus olhos negros.
- Esses seus olhos penetram mesmo, hein? Além de brilhantes, disse ele.
Abaixei os olhos encabulado e constrangido. É força que não controlo.
- Moraes, essa é uma verdade. Fruto de educação, caráter e treinamento. Mas prometo suavizar.
Nessa tarde ele vestia uma calça jeans justa que marcava bem aquele volume que eu havia experimentado e gostado. Pediu para ir ao banheiro e percebi a bundinha magra, mas arrebitada que tanto me cativa nos caras. Néctar dos deuses para meus olhos.
Ao voltar eu já havia trocado as cervejas e os copos. Sorveu um gole deliciosamente e comentou:
- Ainda gelada? E percebeu que eu havia trocado, me dirigindo um olhar de muita cumplicidade.
- Gostou? Perguntei.
- Muito.
Começou a falar sobre ele, sua magreza, sua dificuldade de encontrar namoradas pelo controle dos pais e de ter que cumprir muitos ‘ritos’ em casa. Disse-lhe que com sua idade e irmão mais novo era natural isso. Falou sobre a escola, bulling, etc. Sou bom ouvinte, mas não entendia onde ele queria chegar.
Já era noite e ninguém prestava atenção em nós. Dei-lhe um beijo e disse:
- Não se prenda muito. Pode haver decepção.
No dia seguinte voltou da mesma forma: na hora marcada e roupa de trabalho, aquela esfarrapada. Achei melhor deixa-lo a vontade fazendo seu serviço, sem deixar de lhe dar atenção. Parte do serviço planejado foi feito, seu Carlos veio e fez a inspeção. Nós dois tensos para não dar bandeira. Ficou acertado de Moraes voltar no dia seguinte e dar andamento.
Naquela noite sonhei com nossa deliciosa transa, o volume saudável e preenchedor de seu pau, nosso papo. Acordei melado. Estava acontecendo algo. Muito cedo.
Deixei orientação para a empregada sobre a vinda dele e fui fazer minhas coisas. Voltei por volta de 5 e meia da tarde e eles a minha espera. Dispensei a empregada.
- Tudo pronto? Serviço concluído?
- Não. Ainda falta uma parte que esqueci de trazer a peça. Amanhã trago.
No dia seguinte Moraes chega mais lindo do que nunca, aos meus olhos. Não havia farrapos. Era o dia da folga da empregada e ele sabia. Fiz um café, biscoitos e ele encabulado. Sutilmente perguntei sobre o final do serviço e ele se pôs a fazer. Preparei o almoço para dois e ele se aproxima por que para dois. Respondi que ele iria almoçar comigo, oras. Seu ânimo mudou. Perguntou se podia tomar um banho, pois estava todo suado. Lhe entreguei a toalha e lá foi ele ao banho. Devo confessar que esse mistério todo me deixou com muito tesão.
Do banheiro escuto alguém me chamar. Porta não trancada, entrei, ciente de que algo especial estava por acontecer. Dentro do box, de costas para mim, pergunta se poderia usar aquele sabonete de garrafinha (sabonete líquido). Aquilo me emocionou, abri a porta do box, peguei a garrafinha e entreguei para ele dizendo para economizar. De canto de olho percebo seu pau duro. O meu já estava.
- Não posso economizar. Preciso me preparar para alguém especial.
Fiquei surpreso mas me contive. Ele ainda de costas. Colocou o sabonete no corpo, espalhou e falou que não conseguia alcançar as costas. Entendi. Tirei a roupa e entrei no box. Passei o sabonete nas costas dele com a mesma suavidade que havia feito comigo na cama. Desci pelas suas costas com as unhas para fazer massagem. Meu pau duro não deixava dúvidas. Passei o sabonete nos seus peitos, mesmo de costas para mim, cheguei a púbis rígida, voltei para a bundinha magra, desci pelo rego, limpei bem. Ele gemia.
Não resisti e abracei-o encaixando meu pau no rego dele.
Ele se entregou nos meus braços, encostou seu corpo todo em mim, meu pau subia e descia entre suas nádegas, virou só o rosto e me deu um beijo. Avassalador. Peguei o pau dele duro como tora, encostei o meu duro como tora na bunda dele. Passou o sabonete o meu pau e dirigiu a portinha do seu anel. Suavemente fui penetrando, cada parte de forma carinhosa, meiga, suave. Quando estava todo dentro ele abaixou e pediu:
- Penetra mais. Vai fundo. Eu quero você.
Eu já batia uma punheta para ele. Ele empurrava seu corpo contra o meu. Entrou tudo. De novo, na cadencia dele, gozamos juntos. Acabamos o banho um lavando o outro, aos beijos profundos.
O serviço do eletricista ficou para outro dia.
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